terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Uma carta a Deus...


No Senhor eu acredito.  Velho lhe pedir que o Senhor proteja todos nós: homens e mulheres, brancos e negros. Que o senhor proteja todos. Todos aqueles que precisam de ajudas. Que as pessoas possam ser mais altruístas com o próximo, mais humildes, generosos.

Senhor, eu venho pedir que o Senhor cuide de uma pessoa em especial (que representa todos), de um vizinho – um grande amigo - , ele é maltratado pelo o próprio irmão, pelo o fato de ser homossexual. Diversas vezes já o peguei chorando, caladinho em baixo de sua cama. Diversas vezes o peguei com manchas vermelhas em sua face. Diversas vezes peguei cartas dele escrevendo como era a própria vida. Uma frase que nunca esquecerei: 


“Deus, se o senhor existe, de fato, me proteja. Já não aguento mais este sofrimento. Sou tão jovem, e tenho uma vida tão sofrida. Por favor, eu preciso de ajuda...”

Senhor, venho através desta carta, pedir que o senhor cuide das pessoas que são agredidas, maltratadas, humilhadas. Que o senhor possa proteger todos os homossexuais, por favor. Todos. Que o senhor possa livrar esse conceito idiota que ser homossexual, “ser diferente” é sinônimo de pecado. É pecadado, senhor, ser homossexual? Acho que não. Acredito, seriamente, que não é pecado. O Senhor gosta de todos nós, não é mesmo? Então, cuide da gente, cuide dos meus irmãos que são gays, de mim também, por favor.

Humildemente suplico paz e proteção. Que eles possam ser quem realmente são. Se eles gostam de bonecas, que gostem; se eles gostam de maquiagem, que gostem; se eles gostam de meninos, que gostem; se eles são gays, que sejam. Que possam viver, assim como os outros: livres.

Sei que a tarefa é difícil, mas as pessoas precisam e necessitam respeitar o próximo da forma que são. As barreiras, os tabus – O PRECONCEITO – deverá ser banido, “quebrado”.

Não sei se estou certo ou errado, sei que precisamos de proteção e paz, por favor, abençoa-nos, proteja-nos, fortifique-nos. O Senhor é o Pai de todos, então, abençoe os seus filhos.

Obrigado!

Três beijos e um feliz 2014,
Garoto Avesso.


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Não termine o ano de 2013 sem saber os 10 fatos fascinantes sobre o pênis

Vocês irão concordar comigo, tenho certeza: Pênis é bom, é gostoso, é lindo, é sexy, é tudo de bom. Estou certo? Sim, estou certíssimo. Mas sejam sinceros, vocês sabem tudo mesmo sobre pênis, ou só sabem pegar e acabar com ele? [risos] É importante saber algumas coisas, mitos sobre isso. Então, não terminem o ano de 2013 mais pêssegas ainda. Leiam tudo e compartilhem. 

10. A etimologia para a palavra "pênis"

Originalmente essa palavra veio do latim e designava tanto o pênis como o conhecemos hoje, quando a cauda de um animal. No inglês, essa palavra não existia, até ter sido adotada e agregada ao vocabulário já no século XVII.

09. O maior pênis do mundo no registro


O maior pênis do mundo oficialmente registrado não é de nenhum afro negão ou coisa desse tipo. O americano Jonah Falcon Cardeli, 43 anos, é o dono desse título com exatos 9.5 polegadas (24 cm) de comprimento quando flácido e 13,5 centímetros (34 cm) de comprimento quando ereto (duro).

08. O tamanho médio do pênis 


Não precisa cortar os pulsos só porque você não chega nem perto dos 34 cm de pau igual ao Jonah, na verdade a média do tamanho do pênis do homem brasileiro é de 14cm.
*A informação foi divulgada em uma pesquisa no ano 2000.

7. Auto prazer


Estima-se pela revista Men’s Health que 1 em cada 400 homens são flexíveis o suficiente para fazer sexo oral em si mesmos. A prática também chamada de autofelação requer prática e muita flexibilidade.

6.  Alguns bebês nascem com dois pênis 


Diphallia, também conhecida como a duplicação peniana, é quando uma criança nasce com dois pênis. É uma condição rara que afeta um em cada 5-6 milhões de homens.

Juan Baptista dos Santos é provavelmente o homem mais famoso a sofrer de diphallia. (Ele também tinha uma terceira perna.) Ele nasceu em Portugal, 1863. Ambos os seus pênis teriam sido totalmente funcionais - o que significa que ele pudesse urinar e ejacular com cada um. Juan diz-se ter sido um homem de "paixão animal," que faria sexo com os seus dois pênis, terminando com um, em seguida, continuar com a outra. 

5. Sim, é possível quebrar o seu pênis


Fraturas penianas acontecem durante a relação sexual violenta, acrobacias sexuais, masturbação ou agressivo, e são bem mais comuns do que você imagina.

Durante uma ereção, o pênis torna-se cheio de sangue. Se o pênis é dobrado de uma forma brusca ou vigorosa, durante este tempo, o trauma pode romper o revestimento de um dos dois cilindros no interior do pênis, conhecidos como corpos cavernosos. Quando isso acontece, normalmente é acompanhado por um som de estalido, seguido por contusão grave e inchaço.

4. O cérebro não é necessário para ejacular

A ordem para ejacular vem da medula espinhal, e não do cérebro. Quem diria?


3. O volume, velocidade e calorias contagem de esperma.


O homem médio dispara entre uma e duas colheres de chá de esperma por orgasmo. Cada punhado contém cerca de sete calorias, e cada jorro costuma atingir entre 15 a 20 centímetros [mas não é uma medida oficial]. Acredita-se que o homem médio vai ejacular cerca de 7.000 vezes em sua vida. Claramente esse número não se aplica aos homens gays, que ultrapassam esse número com a idade de 20 anos. Claramente!

2. Ereções


O homem médio tem 11 ereções durante o dia, já a noite pode variar entre três e nove. Ereções noturnas são chamados de "tumescência peniana noturna" e, geralmente, duram entre 25 e 35 minutos cada.

Ereções mantêm o pênis em forma, "Tem que ser essencialmente exercida", diz Tobias Kohler, MD, professor assistente de urologia da Escola de Medicina da Universidade de Southern Illinois.

Sem ereções normais, o tecido peniano pode perder elasticidade e até mesmo diminuir, fazendo com que o pênis reduza em até 1-2 centímetros. Pronto, já tem um motivo para bater um bolo!


1. Mitos desmascarados

Ao contrário da crença popular, você não pode medir o tamanho do pênis de um homem pelo tamanho de seus pés. Um estudo da Faculdade Hospitais da Universidade de Londres mediu o pênis e os pés de 104 homens e não encontrou nenhuma correlação alguma.

Você também não pode dizer o tamanho do pênis de um homem pelo tamanho de seus dedos ou nariz, ou que tipo de veículo que ele dirige. Não há dados científicos que suportem qualquer dessas hipóteses.



Dildo, o meu brinquedinho

Foi em dezembro de 2008. Meus pais e meus irmãos estavam aproveitando a praia, e eu, estagiando no Tribunal de Justiça. Ou seja, minha casa estava todinha livre, por uma semana.
Resolvi aproveitar…
Antes de você pensar em (outras) besteiras, não tornei minha casa em um centro de orgias, algo do tipo. Naquela época, nem um beijo num carinha já havia dado (olha a cacofonia…), muito menos dado alguma coisa.
No entanto, por um impulso absolutamente irracional, desejei comprar um dildo. Isso mesmo, um vibrador. A sensação de comprar “proibido” me acendia uma coisa internamente, fazia-me suar de ansiedade e excitação.
Eu tive que ir a uma sex shop.
Procurei na lista telefônica, procurei em cada folha.  Achei uma que ficava próximo ao meu trabalho. Logo imaginei da possibilidade do Marlon está lá. Todos da empresa comentam que ele passa horas dentro do banheiro. Uma vez colocaram uma câmera no Box que ele sempre usava, descobriram que ele se masturbava com um vibrador inserido em seu ânus. Quem diria, um carinha tão certinho, nerd, enfim.
A loja era bastante discreta, pois o estabelecimento em si ficava nos fundos de outra loja. E a sex shop era dividida em dois setores: um setor “light” e outro “18+”. Fui, logicamente, no segundo setor.
Apenas uma pessoa era atendida por vez, ou apenas um casal ou grupo de pessoas. Fiquei esperando minha vez numa sala cheia de fotos pornográficas expostas na parede. Reparei que uma câmera monitorava o recinto. Então, chegou uma moça, convidando-me a visitar o setor “light”. Pensei: “Ela acha que eu estou no lugar errado, e, para evitar que um japonês com cara de bunda leve um susto e saia correndo, ela então achou mais prudente me levar para conhecer o erotismo softcore!”
Fui lá, só para não fazer desfeita. Ela me mostrou os óleos, as essências, aqueles dadinhos picantes. Olhei tudo, e timidamente, disse que queria algo mais explícito.
Voltei para a sala de espera, chateado, pois não era o que queria.
Um cliente alto, corpo grande e musculoso, vestindo um terno saiu do setor hardcore com uma sacola preta. Fiquei pensando: “o que será que ele leva dentro dessa sacola com o nome esgarrafado: Prazer, amo/sou” E em seguida entrei.
Os proprietários da loja me atenderam. A mulher fazia a apresentação dos “brinquedinhos” e o marido ficava no caixa. Numa prateleira, só pintos. De todos os jeitos: com ou sem vibrador, com ou sem ventosas; grossos, finos, curtos, compridos.
Mais adiante, masturbadores. E no local mais alto da loja, como um altar: uma parafernália tecnológica que simulava sexo oral. Vi o preço: R$ 399,90. “Não, obrigado. Nem se tivesse 400 reais, compraria algo assim. Vai que o troço enguiça e acontece alguma coisa com meu amiguinho lá dentro?” Sem mais...
Abaixo, bombas penianas. Muitos pensariam que eu, oriental, deveria comprar uma dessas, mas não. Além de essas coisas não funcionarem de verdade (isto é, de não aumentarem o dote), eu não preciso disso modesta parte.
DVDs de todos os tipos. Fantasias clichês (empregadinha, gatinha, tiazinha), lingeries esdrúxulas. Decidi levar pra casa um consolo. Nem muito grande. Nem muito pequeno. E com vibrador de preferência.
Vibrei de alegria, acredite. Coloquei a sacola preta na minha mochila e saí da loja.
Passei numa farmácia, comprei KY e preservativo e corri pra estrear meu “presentinho”. Chegando em casa, tomei banho, preparei as coisas, peguei toalhas, lenços de papel e sentei. Nunca tinha comprado um vibrador, e pior, nunca sentei em um vibrador. Mas pense, é muito bom e gostoso. Claro que não substitui um pênis, mas na falta de um resolve literalmente. Usar um consolo quando dá vontade faz muito bem. Muito bem! Assim, pude conhecer melhor meu corpo, pude identificar meus limites, pude saber quais os melhores procedimentos, e havia sentido algo totalmente novo. Resovi, então, experimentar todas as possibilidades de prazer. Fui até o “talo”, descia e subia, fiz de tudo com esse brinquedinho. Até chipei. Tinha um gostinho de morango, gostoso. Era macio, parecia um pinto, rs. Enfim, descobri que o meu ânus tem a capacidade de suportar algo de até 26 cm.
Por isso, se você ainda não tem um dildo escondido na sua gaveta, aconselho a comprar um. Depois do KY e dos preservativos, um consolo é um item erótico de extrema utilidade: serve como um dispositivo de treinamento, e serve como um consolo, de fato.
O bom da vida é experimentar...
Três beijos,
Garoto Avesso.

Entrevista com o artista Silvero Pereira

Silvero Pereira com 31 anos de idade já é considerado um dos grandes atores de Fortaleza. O teatro está em sua mente e coração. As inquietudes transformam-se arte no palco. Além de ator, ele é professor, diretor, pesquisador, produtor, figurinista assim é o jovem que tem na sua bagagem muita história para contar.

Em uma entrevista pingue-pongue o artista fala sobre a sua história, a importância da profissão em sua vida, assim como o conceito dos seus espetáculos. Confira.

Silvero é considerado pelo o seu público como a vedete do teatro cearense. O ator vem desenvolvendo um trabalho significativo que une pesquisa, experimentação estética/artística e comprometimento político com as questões do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTTT). O artista enfatiza que a sua fonte de inspiração é a sociedade em geral. 

Livros com temática gay

E por que ler é preciso, oremos? Sim, ler é, sobretudo, e preciso e importante. Abaixo contém quatro livros com temática gay que são bem interessantes. Para 2014, leia os três. Planeje até junho/2014 a conclusão da leitura. Tenho certeza que vocês não irão se arrepender. 

Fica a frase antes de tudo:



O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler.
Mark Twain.

Então vamos aos livros indicados.






  • O Girassol, de Kadu Lago
Boêmio e promíscuo, ele não assume nenhum relacionamento e gosta de viver intensamente os prazeres da "solteirice", em São Paulo, até conhecer Fabiano, rapaz de 21 anos, que acaba de pedir demissão do emprego para mudar-se para o Rio de Janeiro. Fabiano tem planos concretos: viver com Laurent, francês radicado no Brasil, com quem mantém um relacionamento estável há quase um ano. Um triângulo amoroso delicioso e cheio de conflitos que se passa entre as duas maiores cidades do país. É disso que fala O Girassol, novo livro de Kadu Lago, que conta a história de Matheus, escritor que há anos não se relaciona seriamente com ninguém.

O encontro inusitado de Mateus e Fabiano muda os rumos de suas vidas. O que parecia mais uma transa casual, se transforma em uma paixão irreversível e desconstrói todos os planos dos protagonistas e dos mais próximos. Tem início um trio amoroso cheio de conflitos. Um sentimento morre, enquanto outro cresce como o mar sobre um castelo de areia. E arrebenta três vidas.

O lançamento vai acontecer no dia 01 de outubro, às 19h na Casa das Rosas, em São Paulo. No site oficial do autor já é possível fazer a pré-compra de O Girassol.

O Girassol
Páginas: 240
Preço: 29,10
Editora: Copacabana Books
Venda: Clique AQUI.


  • Confissões ao Mar, de Kadu Lago

Confissões ao Mar é um livro invulgar, que dá enfoque a um tema sensível, mas faz isso com muita dignidade e respeito ao ser humano, contando uma história ousada de maneira original e comovente.
Aqui, fala-se de companheirismo, lealdade, paixão, compreensão, incompreensão, conflitos internos, conflitos com a família e excluem-se barreiras entre duas pessoas que se amam – ainda que sejam do mesmo sexo. Não omitindo as muitas surpresas, que assim como na trama, a vida guarda para cada um de nós.
Mateus, um jovem fazendeiro, vê-se envolvido com Alejandro: um estrangeiro que ganha a vida como modelo na cidade de Belém do Pará, de onde sai para trabalhar no Rio de Janeiro. E desperta os sentimentos, até então, contidos por Mateus. Dentro de Mateus. E assim um vai levando o outro aos seus limites... Depois de muitas resistências, Mateus entrega-se aos seus sentimentos, se libertando do medo e da indecisão, mas não consegue se livrar do complexo de culpa nem dos conflitos íntimos gerados por tabus sociais e religiosos. E, ao lado de Alejandro, tenta viver a paixão que não aceita, mas da qual não pode fugir.
Verdade é que se trata de uma obra ousada, em que o enfoque surpreende pelo naturalismo com que o autor manuseia o elemento verossímil, onde não se distingue a sutil fronteira entre a ficção e a realidade, colocando o leitor dentro de um misto de tranqüilas aragens e tempestades quase incontroláveis. Como às vezes é a vida de cada um de nós.
- Acesse o perfil no Facebook do autor, clique AQUI.


  • Bóris, meu amigo gay, de Hugo Porto

“Eu sempre quis ter um amigo gay”. Essa seria uma afirmativa possível numa conversa entre heterossexuais. Seguindo essa linha, Hugo Porto, em “Bóris, meu amigo gay” descreve a forma como enxerga o mundo, suas percepções, anseios e a naturalidade com que lida com o assunto diz respeito a essa verve autobiográfica. Trata-se de uma autoficção biográfica na qual o autor se utiliza de uma versão particular de sua própria vida para expor questões vividas por um gay contemporâneo, e por contemporâneo leia-se aquele que está ligado ao seu tempo e às transformações pelas quais a sociedade tem atravessado. Considerando as mais variadas situações sociais que esta parcela da população brasileira vivencia atualmente, Porto traz uma série de reflexões a respeito da ótica deste “novo gay”.



O apelo da obra é sugerir a existência de um amigo gay, Bóris, que revela a necessidade de dialogar com o leitor de uma maneira franca e decidida, aberta, contudo, a intervenções e experimentações que possam acrescentar, ainda, às indicações feitas pelo amigo gay. Desde o primeiro capítulo, pode-se notar os conflitos pelos quais a personagem atravessa, aproximando-a de um problema vivido por muitos gays contemporâneos – o bullying. Percorre-se, então, o caminho traçado pela personagem até sua situação atual, a plenitude da aceitação de sua sexualidade em nosso contexto social.



A despeito dos preconceitos e liberto de todas as amarras da linguagem, Porto prioriza a liberdade de expressão em suas mais diversas formas, sobretudo ao inserir colocações do próprio Bóris no capitulo II, onde deixa de ser interlocutor da obra. Assim, sua participação passa a ser mais ativa e efetiva, dando-lhe o tom confessional. A aproximação é íntima e os conselhos soam como uma tentativa de estabelecer uma conversa informal entre o nosso amigo e o leitor.


É objeto de reflexão, também, a relação entre o homem e a sociedade, no sentido de reconhecer o seu espaço e como este pode se comportar no mundo. É nesse viés que o capítulo III encaminha o leitor a uma contextualização do papel da internet e das novas redes sociais em relação à construção e manutenção da cartilha social de valores e pudores, aberto, sempre, a novas possibilidades.

No final da leitura, o que temos? Depois de se permitir conhecer Bóris, e penetrar no universo gay, o leitor pode se sentir mais preparado para receber, com uma instigante curiosidade, as mais diversas opiniões e dicas diferenciadas deste gay. Assim, Bóris e o leitor passeiam entre os universos masculino e feminino, a partir da análise e pontos de vista sobre os mais variados assuntos, incluindo beleza, comportamento, consumo, relacionamento, sexo e trabalho.

É possível rir, é possível sentir, mas, principalmente, é possível refletir sobre um universo que se expande, cada vez com mais força, em um mundo que passa a se permitir e aceitar o convívio natural entre pessoas de todos os sexos e sexualidades.

Boris, meu amigo gay
Páginas: 128
Preço: 38,00
Editora: Hugo Porto


- Para comprar o livro, clique AQUI.
- Para saber um pouco sobre o livro do próprio autor, Hugo Porto, clique AQUI.
- Acesse o perfil do autor no Facebook, clique AQUI.



  • Loveless, coletânea de contos da Editora Escândalo



Loveless é uma coletânea de contos da Editora Escândalo, lançada em 2013, cujos textos publicados foram selecionados em um concurso literário. Os autores deveriam escrever sobre o universo gay, porém sem abordar o amor romântico, como indica o nome do livro, adjetivo em inglês que indica a ausência de amor. 

Com 166 páginas, o livro possui 14 contos gays conta com a participação de doze autores estreantes e veteranos. São eles: Eduardo Bravo, Rodrigo Adriano Machado, Felipe Moreira, Luciano Cilindro de Souza, Daniel Manzoni, Cícero Edinaldo, Ben Oliveira, Sergio Viula, Tales Gubes, Roberto Maty e Marcio Lima. 


Apesar de abordar o mundo LGBT, os contos não são eróticos e suas narrativas trazem diferentes personagens em variados contextos, com seus conflitos dramáticos. Cada escritor apresenta seu estilo. Algumas histórias estão mais próximas da realidade e do cotidiano dos homossexuais brasileiros, porém a obra também está recheada com contos históricos, thrillers e fantasia. 


Assim como é difícil definir pessoas, por cada narrativa ter a essência de seu contista, não é tão fácil traduzir o livro em poucas palavras. Loveless foi o primeiro passo no universo da literatura para alguns autores e para outros foi mais uma maneira de consolidar os seus talentos. Esta variedade de experiências de vida, de escrita, de gerações e de temáticas torna o livro mais gostoso de ler, longe de ser maçante como tentar devorar vários contos de um só autor no mesmo dia.


Ficção e realidade andam de mãos dadas nesta coletânea da Escândalo, onde a imaginação, criatividade, experiências pessoais, vontades, sonhos, desejos, frustrações, loucura e desencontros tornaram-se fonte de inspiração para esses autores. Que gay nunca teve medo de sair do armário e de que a família descobrisse sobre sua orientação sexual? Quem nunca vivenciou o glamour e a podridão do meio gay? Quem é que nunca desejou ter vida eterna? 


Esqueça o clichê de que toda história com temática gay tem um final triste ou de que a AIDS é o pior inimigo que os homossexuais podem enfrentar. Loveless tem histórias que abordam assuntos universais como a morte, o sexo, a doença, a vida, as crises e a procura pela felicidade, mas também mergulha em águas mais profundas. Nesta mistura há o chocante e a simplicidade. Entre os ingredientes estão: incesto, transexualidade, bissexualidade, prostituição, rejeição, aceitação, drogas, segredos, lembranças, sonhos, sucesso, solidão, homofobia, assassinatos, fuga, convivência familiar, neuroses e isolamento.



Lovelles
Páginas: 166
Preço: 26,90 (Frete grátis)
Editora: Escândalo
Para comprar clique AQUI
  • Preço: R$ 26,90 (Frete Grátis)

domingo, 29 de dezembro de 2013

Conto Erótico: O segurança gostoso

Após pedir demissão em meu antigo trabalho, fui chamado para um novo, finalmente. Havia quatro meses enviando currículos e nada, mas ainda bem que deu certo. Quando vi a função de embalador, fiquei meio entristecido, pois não era o que almejava. Eu, Fabrício, estudante de Contabilidade e embalador? Mas fui até o supermercado que havia selecionado o meu currículo. Após chegar, recebi as instruções e logo dei inicio as minhas atividades. As semanas se passaram, as “amizades” foram acontecendo... Um mês depois chegou um novato – que iria ocupar a função de segurança - , Meneses, 33 anos, 1,90 de altura e moreno. Nossa, ao ver esse boy magiaentrar no supermercado fiquei aterrorizado. Observei cada passo, admirei cada curva, cada músculo. A primeira pergunta que me veio em mente: “Ele curte? Se curtir, OMG.

Não tenho um porte físico suficientemente atraente, pois sou “cheinho”, uns me chamam de “fofinho”. Acho lindinho esse apelido. Sou homossexual desde os meus 18 anos, quando tive a minha primeira experiência com meu primo, outro safado. Estávamos jogando vídeo game, quando de repetente ele começou a se masturbar em minha frente, e pedindo que eu o chupasse. Eu, transtornado e ao mesmo tempo desejado com a situação, não soube o que fazer; e ele, talvez experiente, pegou na minha cabeça e levou a minha boca até o seu pênis. E que pênis, OMG, grande e grosso, cheio de veias. Tinha uma pele meio que macia, sei lá, era muito bom pegar, chupar. Foi uma ótima experiência. 
Mas quanto ao Menezes não tem igual, simpático, charmoso e atraente como ele, só o próprio. Fico imaginando ele me pagando de jeito, me fodendo todo. Nossa, um homem tão alto, forte e lindo; se for gay será tudo em minha vida, hahaha.

Sempre após o término do nosso expediente íamos a uma lanchonete, além de comer bastante, a gente conversa também. Ele sabia da minha condição, sabia que eu era gay. Mesmo meu sendo amigo, eu ainda não sabia se ele curtiria ficar com outro homem... Era o que eu queria, rs.

Em uma de nossas saídas à lanchonete, ao sentarmos eu propositalmente encostei o meu pé entre as suas coxas. Ele arregalou aqueles olhos castanhos... Ficou paralisado, com medo talvez. Retirei os meus pés, e o clima tenso ainda habitava alí. De repente coloquei novamente os meus pés - e nesse momento pude sentir algo pulsando, algo volumoso - e ele abaixou a cabeça, envergonhado não disse nada. Foi neste momento que eu fiquei em dúvida da condição dele. Cheguei a pensar que seria possível sim, algo entre a gente. Enquanto eu comia aquele cachorro-quente, meus olhos estavam dilatados em direção a ele. Minha boca falava pausadamente e minhas expressões tentando seduzi-lo: “Que gostoso”, “Que salsicha gostosa”, “Nossa”. Novamente os meus pés o tocaram, involuntariamente. Senti precisamente que o caralho estava bem ereto. Ele estava com uma calça que tinha um tecido liso, conseguia sentir tudo o que estava escondido. Cheguei até a perguntar: "O gigante acordou?" Ele envergonhado, mas não bobo, sorriu. Quase surtei com a minha imaginação, sentia ele me abraçando, e ao mesmo tempo sentindo aquele negócio volumoso dentro de mim, lambuzado pela a minha saliva...
[...]

Após várias saídas à lanchonete, entre pé e coxa, olhar e salsicha. Marcamos de sair para outro lugar qualquer. Mas antes de concluir o meu convite eu disse: “Há vários dias que venho me masturbando pensando em você, pensando você e eu numa cama. Suados, molhados, excitados, cansados” Ele, tentando disfarçar, propôs uma boate.
  
Era sexta-feira e tínhamos marcado de irmos a uma boate no dia seguinte. Mas aquela sexta-feira foi marcante. Enquanto ele estava tomando banho no banheiro do supermercado, eu o esperava bem na porta. Como não sou bobo, fiquei observado aquele corpo molhado, aquele pênis super ereto – cheguei a pensar que ele estava pensando em mim, ou talvez não - . Ele era bem grande - o Menezes e o pênis dele - gostoso, tinha coxas grossas e um bumbum delicioso, sem pêlos. Eu estava abismado com tanta formosura, de repente ele abriu a porta, e eu estava encostado na mesma, quando cai sobre ele. Menezes estava no chão, molhado e pelado; e eu em cima dele, vestido.


[...]

Nossa. Nunca tomei um banho como esse. NUNCA. Voltando pra casa eu não parava de pensar no momento que eu cai sobre ele e o mesmo me agarrava. Foi muito intenso. Eu fiquei abismado com a atitude dele, pensei que fosse me bater, sair correndo. Mas não, ele me agarrou, amassou. Jogou-me na parede e disse que ia me foder. “Puta que pariu, você é muito gostoso, muito.” Cada palavra que eu dizia ele ficava mais louco, excitado. Teve um momento em especial que sempre irei me masturbar enquanto relembro: o 69 dele é genial, nunca fui chupado com tanta intensidade, fome, desejo, demais. Ele chupava que se melava todo, e eu enquanto muito excitado chupava ele de forma absurda, loucamente. Foi o melhor 69 que já fiz. O mais incrível foi quando aquele gozo escorreu em minha boca, ele veio e me beijou, lambeu o esperma que estava quentinho e condensado. Fizemos caras e bocas. Foi uma loucura muito bem feita. Dentro de um banheiro do supermercado. A nossa sorte é que ninguém nos interrompeu. Ainda bem. E mesmo que aparecesse alguém, ele não seria louco de retirar aquele pau que pulsava dentro de mim...

[...]

Após dois dias sem falar comigo e ter desmarcado a boate, Menezes me chamou pra assistir uma partida de futebol em sua casa. Eu, certamente, aceitei.

[...]

Enquanto assistíamos, ele falava que sentia um desejo sexual com homens, especialmente em mim. Relatou que nunca tinha feito aquilo, e adorou. [...] O jogo estava na segunda partida, e Menezes estava me fodendo todo. Ele adorava gritos, então eu gritava com todas as minhas forças. Meu ânus estava muito dolorido, afinal, o pênis dele é bem grande e grosso. Mas eu resisti até ele gozar por duas vezes, claro que ele estava com camisinha. 

Depois do primeiro foda, os próximos foram rotineiros e sem combinar hora e local. Fizemos no setor de almoxarifado, da limpeza, no frigorífico, na sala de reuniões. Nessa sala, foi muito bom, pois fizemos em cima da mesa. Mas antes ele havia me ligado dizendo que estava passando mal na dita sala, eu fui correndo socorrer... Quando entrei ele estava em pé, na mesa, se masturbando e todo melado de gozo. Eu nem pensei duas vezes, lambia cada gota. 

Ele está viajando, quando chegar ele vai se ver comigo, pois estou há cinco dias sem ser fudido. Minha mão já está cansada e o vibrador não satisfaz o meu desejo. Filho da puta gostoso.


[...]
Três beijos,
Garoto Avesso.

BATE PAPO VIRTUAL É UMA BOA SAÍDA?


A cada momento esse tipo de ferramenta vem sendo utilizada entre os gays para trocas de experiências, assim como em busca de uma amizade colorida, sexo casual, ou, até mesmo, um relacionamento sério. O que nota-se também é o uso por parte de adolescentes que estão cientes precocemente da sua condição/orientação sexual, e assim utilizam esse meio de relacionamentos para ter suas primeiras experiências.

Através de um equipamento chamado webcam, é possível gravar um vídeo e registrar em fotos, e assim é feito: vídeos e fotos para expor o corpo para se sentirem “excitados”, satisfazendo seu desejo pessoal ou, somente, para atrair o desejo do outro parceiro. Estes acabam, assim, satisfazendo um desejo: seja seu ou do outro sem a necessidade de se expor a uma situação real que poderia causar uma exposição desnecessária. Outros exibem suas formas justamente para estimularem um convite para algo real - fora do mundo virtual - , porém estes não se preocupam se quem está do outro lado da tela é realmente alguém, com quem possam manter uma discrição para assim ter seus desejos sanados sem um possível risco.

Esse tipo de site se torna uma ferramenta importante para muitos - uma vez que a sociedade não aceita de forma natural duas pessoas do mesmo sexo de mãos dadas, trocando carícias ou simplesmente se beijando em lugares públicos, assim como casais heteros, fazem naturalmente sem sofrerem preconceitos ou hostilidades. É sempre válido buscar uma conversa longa com quem se conhece em salas de bate papo virtuais, esse tipo de atitude pode não garantir uma certeza de quem é o outro, mas já pode estabelecer, assim, uma confiança; isso em relação a quem busca não somente o sexo casual, já os que buscam somente o sexo casual ou a linguagem comum usada uma “foda” vale sempre lembrar que a camisinha é algo fácil de colocar e sempre é bom levar no bolso caso marque um encontro ou uma” foda real”.

Então o que se pode resumir levando em consideração esses pontos básicos é que cada um escolhe como vai administrar suas relações seja essa virtual ou não, porém tratar com responsabilidade é o melhor caminho, pois sempre pode existir risco de uma violência, de uma doença sexualmente transmitida ou até mesmo uma exposição que possa causar um transtorno, uma vez que se exibir em webcam, enviar fotos ou outros dados pessoais são sempre fáceis de armazenar e expor na internet.


Então faça o que sente vontade, mas sempre tomando o cuidado que se toma no mundo real uma vez que, quem busca esse tipo de ferramenta disponível em alguns sites como Bol, Yahoo dentre outros sendo o maior em uso o site UOL. Procura principalmente manter a discrição e o sigilo quanto a sua homossexualidade. E não tenha vergonha, todos já acessaram esses sites, ou continuam acessando – é normal.

Três beijos,
Enviado por um seguidor Avesso.

Dica de documentário: O pior lugar do mundo para ser gay

Para quem ainda tem dúvidas do que o fundamentalismo religioso pode fazer com a vida de um país, sugiro assistir ao documentário da BBC “O pior lugar do mundo para ser gay”.

É preciso ter muito estômago para conseguir ver 51 minutos de muita humilhação, violência física e psicológica e marginalização a que os gays são submetidos diariamente na Uganda.

Lá a homofobia é completamente generalizada e o sentimento de “morte aos gays” é cultuado nas ruas, lares, escolas, igrejas e na mídia, que chega,inclusive a divulgar fotos de homossexuais com o carimbo “Procura-se!”.
“Eu odeio os homossexuais”, “Essas pessoas deveriam ser presas pra sempre ou morrer”, “Queria ter o direito de matá-los” são algumas das frases acolhedoras que o apresentador e DJ britânico Scott Mills - que é militante dos direitos dos gays - da BBC encontra nas ruas de Uganda. E a justificativa é sempre a mesma: a bíblia condena a homossexualidade.
Mais de 80% da população desse país africano é formado por cristãos, divididos entre católicos e anglicanos, o que só nos dá mais uma prova de como o fundamentalismo pode contaminar qualquer tipo de religião ou crença.
Ao terminar de ver o filme, a sensação de angústia e incredulidade só me fez pensar numa coisa: como a fé cega, o fundamentalismo e, claro, a ignorância podem tornar as pessoas tão cruéis? E a crueldade escoltada por uma bíblia é mais feia de se ver.
Eu, por exemplo, gostaria muito de conhecer Uganda, por sua belíssima arqueologia. Mas lá predomina o islamismo. Não sou afeminado nem machão, sou normal, mas se mexerem na minha ficha por ser estrangeiro e descobrirem que sou gay, posso ser preso lá, mesmo sendo apenas um turista e não tendo feito nada. Complicado

Clique AQUI para assistir.

Parada Gay 2013, Fortaleza

Tudo bem que é post um pouco antigo, mas é válido, ainda, discutir acerca do tema. Afinal, a Parada Gay é uma forma de lutar a favor dos direitos dos homossexuais, que são no mínimo o respeito em relação à condição. Após ler, relate sobre. ;) .

Aconteceu neste domingo, 7, na Avenida Beira Mar a 14ª Parada pela Diversidade Sexual do Ceará. Realizado pelo Grupo de Resistência ASA Branca (GRAB), a edição 2013 que foi composta por cerca de 1 milhão de pessoas, celebrou conquistas como o arquivamento da “Cura Gay” e também marcou pelos protestos pedindo a saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmera Federal.

A parada pela Diversidade Sexual do Ceará atraiu um público heterogêneo e pautado por reivindicações políticas. A organização, no entanto, reclamou da atuação da Polícia Militar e Guarda Municipal. A Parada acontece há 14 anos. Tive a oportunidade de trabalhar em seis dessas edições. Na primeira, eram 200 pessoas e hoje somamos 1 milhão. Acho que todo gay deveria ir, é o único dia do ano em que esse grupo ganha visibilidade, que a cidade olha pra gente. Existem muitas opiniões referentes a Parada, mas não acho um problema que seja considerada uma festa ou até mesmo uma micareta. Tem que ser alegre, tem que ter uma celebração, música, beijo, encontro, enfim.”, afirma Felipe Araújo, que foi convidado pelo o GRAB pela terceira vez.


Segundo a diretora do GRAB, Dediane Souza, o destaque deste ano ficou com o tema da parada"LGBTs no armário nunca mais! União e Conscientização na luta contra o fundamentalismo". "É importante a gente pautar a questão do fundamentalismo e do retrocesso das lutas LGBTs porque temos que garantir os direitos das pessoas que se autoafirmam LGBT. Essas pessoas não podem viver no anonimato e esperamos que o Estado garanta o direito da população LGBT. Também pedimos que o fundamentalismo religioso não interfira na construção desses direitos", explica Dediane.


“É uma luta de movimentação política que virou “festa”, “micareta”. Mas mesmo assim a Parada tem visibilidade para os movimentos, e isso é muito importante, mas infelizmente, vem perdendo. Existem as exceções, como por exemplo, grupos de feministas que fazem as suas manifestações no chão, tocando, lutando ao lado do povo, e não em cima de um trio. Respeito sim o movimento, as pessoas devem ir acima de tudo, independente de cor, raça, orientação sexual, enfim. É como a minha mãe ensinou, trate o outro como gosta de ser tratado.” afirmou a fotógrafa Velma Zehd.